terça-feira, 30 de junho de 2009

Lembranças

É... Lembranças infelizes são essas as minhas. Hoje (30 de junho de 2009) lembrei de uma cena horrível! O dia em que voltei da capital carioca e deixei um amor para trás.

Era noite de sábado e isso lembro exatamente. Datas? Nem fodendo. Essa data pouco importa pra mim, porque foi um dia onde tudo o que eu queria sentir eu não senti. Foi a primeira vez que tive vergonha do que senti. Estávamos passando por uma dificuldade danada. Ela era quem me segurava lá e eu era só tristeza e os pais dela eram só do contra. Como tudo ficava nas "costas" dela, mesmo eu trabalhando (e nem cheguei a ganhar grana...), era dificil pra dois jovens manter uma relação que era dificil até pros adultos mais vividos. Então decidi voltar pra capital baiana, o caso de um assalto em minha casa acelerou o processo que já morava em ambos os corações, mas foi o chamado estopim para a "guerra" da minha volta. Depois de passarmos um sábado inteiro nos divertindo na cidade da baixada, fomos pro aeroporto de van como é de costume na cidade carioca e na van garantimos muitos risos com cenas engraçadas. Mas aí veio a parte dolorosa que não foi tão dolorosa assim no momento, ficamos das 18hs até às 21hs conversando bem abraçadinhos e só. Pra quem dizia que se amavam tanto, a despedida foi mixuruca em toques românticos mas rica em sensações.

Primeiro eu pedi pra que ela fosse embora por conta do horário e da violência existente lá. Daí em diante foi só sensação. Primeiro essas duas almas estavam cheias de alívio por ver o fim de tantos problemas que os rondava. Depois tinha a alegria de ver e saber que o outro estava melhor sem o outro perto(será mesmo?). E por último vinha o adeus. Que adeus? Ah! pode chamar aquilo de um adeus? Sim, sim.. Um adeus cheio de escuridão e vazio. Nessa parte só posso falar o que senti, visto que ainda não sei ler a mente alheia, mas acredito que o mesmo sentimento que existia em mim, existia nela. Trocando olhares, eu tentava entender o que acontecia comigo. Por que eu não choro? Por que não sinto falta? Por que esse alívio? É... Complicado falar sobre isso mas era o que eu sentia, um vazio tremendo recheado com alívio.

Essa cena renderia um livro, mas pra mim são só lembranças. Lembranças...

Não sei o título

É exatamente isso. Não sei o diaxo do título do que vou escrever hoje. Também não importa, né? Eu acabo escrevendo, escrevendo e só escrevendo. Tudo que queria escrever hoje era pra ser escrito ontem, mas por tanta empolgação acabei esquecendo de postar tudo que tenho vontade.

Cada dia que passa fica mais estranho meu jeito de viver. Percebo que não possuo vida social com outros seres da mesma espécie de modo coeso. Basta um feriado infeliz durante a semana e eu entristeço pacas por não ter com quem me divertir; finais de semana são como uma faca em meu peito. Ô tédio disgraçado que rola no domingo...

Meu círculo de interação social é tão pequeno que nem parece que tenho vida social. Tem o povo da faculdade mas que é só relação de "olá tudo bem? Tchau" E isso é foda pra mim. Sinceramente não sei como me relacionar com as pessoas. Acho até que sou tímido e introvertido demais. Quem souber um jeito legal de interação me dá uma força aí

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia fudidão

Sabe aqueles dias em que você tem muitos planos mas não executa nenhum? E sabe aqueles dias em que você não tem vontade de fazer porra nenhuma, só de dormir? Que parece que você pesa uma tonelada e tem um cérebro de ameba? Pois é. Hoje acordei assim.

Hoje (29 de junho de 2009) tinha um monte de plano pra executar mas que foram impedidos por uma puta de uma FALTA DE ÂNIMO. Minha mãe me pergunta de onde tiro tanto sono pra dormir, mas isso não é sono, é falta de adrenalina, entende?

É horrível passar o dia tentando fazer as coisas sem a mínima vontade de fazê-las. Tentei estudar para a prova de lógica matemática mas o livro é tão sonolento que corri pro quarto e fui deitar um pouco. Só que no dia seguinte terei a prova e acho que vou me ferrar.

A única coisa boa que aconteceu hoje (espero que seja boa) foi que recebi o e-mail do vendedor do livro que é fundamental para eu aprender a programar. No mais esse foi um dia fudidão.

domingo, 28 de junho de 2009

Espaço musical

Alice in chains

Nutshell

We chase misprinted lies
We face the path of time
And yet I fight
And yet I fight
This battle all alone
No one to cry to
No place to call home

My gift of self is raped
My privacy is raped
And yet I find
And yet I find
Repeating in my head
If i can't be my own
I'd feel better dead



Essa musica fala por si só.

Semelhanças e meras coincidências.

Hoje (domingo, 28 de junho de 2009) acordei como todos os dias de minha vida: um sono infernal e uma intensa vontade de dormir ainda mais e nunca mais acordar. Mas não foi mais um dia de maresia que me inspirou a escrever no blog depois de tanto tempo e sim um um fato que é tão semelhante (bota semelhante nisso) mas é uma mera coincidência da vida.

Como falei que eu tive um namoro muito legal, mas que acabou de modo estranho. Durante esse namoro eu conheci duas pessoas que viviam a mesma situação que a minha.

Aqui abro um parágrafo pra explicar o que aconteceu.

Em um dado momento de minha vida, eu usava uma sala de bate-papo numa rede de chat chamada irc e por muitas semelhanças, acabei gostando de uma garota de outro estado e ela de mim(acho) Acabamos por namorar a distância. Nos vimos, amamos, mas nosso namoro acabou. Só que nesse período de namoro a distância conhecemos duas pessoas que se inspiraram no nosso namoro e estavam na mesma situação que a nossa. Os nomes eu prefiro manter em segredo e a história deles não é necessário contar porque isso já é invasão de privacidade.

Voltando ao assunto, hoje, ao voltar da igreja, fui conversar com um desses coadjuvantes da minha história e descubro que o namoro deles acabou. Tá. Mas e daí? E daí que o namoro deles acabou semelhante ao meu. Como? Bem. Uma das partes declama: eu não sei se amo você como amava antes. E a outra parte sofre com a perda: por que mente dizendo que não gosta de mim? E assim acaba mais um namoro que era cheio de juras de amor eterno e felicidade.

O namoro nada mais é que um compromisso de duas pessoas que se amam em se conhecerem para poder selar um contrato de matrimônio até que a morte os separe (assim diz o padre, bispo, pastor, pajé ou seja lá qual for o celebrador da união). Mas por que todos os namoros acabam com essas mesmas frases? Não existia amor ou ambos não sabiam o que sentiam um pelo outro? Essas perguntas eu não sei responder e nem sei quem responda, mas espero um dia achar as respostas pra essas perguntas e, se ainda existir esse blog, responderei aqui. No mais, continuarei a acreditar que de tanta semelhança entre o real e o virtual continuem meras coincidências.

domingo, 7 de junho de 2009

Sobre a vontade de escrever

Vontade de escrever todo mundo tem. Todos desejam escrever sobre algo ou quem sabe alguém - quer tenha marcado sua vida ou não. Os motivos que se encontram por trás do ato de escrever são diversos: relação de amor à alguém, exposição de uma opinião fundamentada em estudos, crítica à alguém ou falar sobre um simples momento vivido. Mas o importante é escrever.

Você que está lendo deve pensar: credo! Mais um emo na internet falando de sua vidinha de merda(breve isso será um tema de meu blog). Mas já deixo de antemão que não curto esse tipo de vida "sensível" e "sentimental". Mas o que eu quero com esse blog? Escrever.

Essa vontade de escrever é um pouco recente. Quando achei que tinha encontrado a mulher da minha vida comecei a exercitar a escrita para manifestar meu amor por ela (ela morava longe e eu precisava escrever em orkut, msn... E isso será outro tema de meu blog). Só que ela se foi e ficou a vontade de escrever e então resolvi exercitar minha mente nesse blog que vocês acompanharão.

Como um humano qualquer, cometo erros e sou passível de falhas ortográficas e argumentativas. Então tenham paciência comigo ou vá pa put* que o pariu. Aceito sugestões (mandem por e-mail) e críticas, mas não tolero xingamentos nem pseudo intelectualismo.

Bem... É isso

Obrigado