Oh Deus! Ela casou! Enfim ela casou com um cara e pôs fim nas minhas chances de uma segunda chance. Em menos de 4 anos ela mudou a vida dela em muito enquanto eu continuo na mesma e no mesmo lugar. Não que eu queira comparar minha vida com a dela, mas acho que, mesmo depois de tanto tempo, eu deveria ter mudado a minha vida emocional/material em algum momento e pra melhor. Mas a minha vida continua estagnada na mesmice de um curso de universidade onde eu nem me empenho pra tirar boas notas.

Em 4 anos eu não consegui nada, só a faculdade. E qual o valor da faculdade? Qual a importância desse feito pra mim? No momento eu sei que não significa nada, mas amanhã pode ser algo bom como algo ruim.

Hoje me sinto tão impotente, tão miserável, tão nada que tá foda não pensar besteira. Nada do que faço dá certo, sou um puta fracasso com mulheres, sou burro pa caralho, não possuo identidade própria, não tenho sorte e ainda to longe de Deus. Me sinto um zero à esquerda, uma lanterna diúrna, uma câmara de encher pneu de trem, enfim.

Eu sinto que preciso mudar, que preciso melhorar mas não sei como e só estou me afastando de mim e dos outros. Não sei o que faço, só sei que isso dói pa porra. Eu me sinto diferente dos outros, sinto como se esse lugar não fosse pra mim, que aqui só tem lugar pra pessoas más.

Mas eu sei que o problema está em mim. Sei que meu medo de humilhação, que se fortificou na escola, me aprisionou em uma cela dentro de mim mesmo. Eu preciso me libertar de mim mesmo.

Porra! Hoje quero desabafar. Me sinto vazio, solitário e com uma enorme dor no peito. Não é de doença, mas de amor. Ainda sinto a falta dela (ou acho que sinto)e peço ajuda pra sair desse poço maldito de sentimentos. Eu quero poder amar novamente sem se preocupar com nada; quero poder sorrir mais uma vez ao lado de alguém legal; quero poder dizer "eu te amo" e ouvir um "eu também te amo"; quero poder abraçar, me deitar junto, fazer carinho e até mesmo fechar os olhos sem medo.

Mas a fé que me mantém forte esvaiu-se com aquele sorriso que não foi dado; com aquela saudade que não foi sentida; e com aquele adeus aliviado.

Isso machucou e machuca até hoje.

O que faço agora?

Olá!

Hoje escrevo depois de tanto tempo desde minha última postagem porque sinto algo estranho comigo. Sei que todos nós temos momentos de confusão no que sentimos e que, por conta disso, tomamos decisões que são insensatas por não termos certeza do que realmente queremos. Estou longe de afirmar que quem é sentimental toma decisões equivocadas, só estou citando meu caso.

Há dias eu tomei a liberdade de seguir o conselho de minha irmã e começar a orar. Mas quando voltei a orar, pedi coisas boas para minha ex-namorada como muita felicidade pra vida dela. Só que hoje, ao visitar o orkut dela, vi que ela está prestes a se casar com um carinha que me dá nojo só de olhar pra foto do orkut dele. Tá certo que eu tinha pedido coisas boas pra ela, mas agora sinto uma ponta de ciúmes e inveja ao vê-la tão feliz com ele que estou me sentindo deprimido com minha vida e com o sucesso dela.

O que faço diante de tudo isso? Essa é a mesma pergunta que me faço todos os dias. Eu não sei realmente o que faço com tanto sentimento confuso dentro de mim, só sei que tenho que parar de fazer dela meu escudo antirrelacionamento novo e começar minha vida que acabou quando voltei do Rio de Janeiro.

Então eu tomo a ousadia de pedir a Deus que me ajude a mudar.

Hoje digo que vou ficar mais off do msn e vou me afastar dessas merdas de minha vida. Eu determino silêncio total em minha vida, afastamento de algumas pessoas e uma vida de estudos. Tudo isso começo apartir de hoje.

Eu to escrevendo aqui porque me sinto muito triste. Eu to com um sério problema de adaptação ao ambiente da minha faculdade e sinto cada dia mais que sou um "zé ninguém". Particularmente acho que meu problema é de me sentir não aceito no meio em que vivo, já que todos eles vieram de família de classe média e estudaram em colégios particulares e seus pais não foram tão omissos em suas vidas e eu não tive todo esse privilégio.

E graças a isso tudo eu sou um introvertido e "...não sei pra onde ir se alguém não me indicar a direção" Sinto uma vontade imensa de chorar e pedir ajuda mas não consigo porque não tenho com quem contar. Talvez eu devesse me acostumar com essa ideia porque seja esse o meu futuro por aqui, mas isso dói tanto, é tão triste que me sinto mal até mesmo na frente de pessoas.

Eu só queria que alguém me desse um conselho, uma luz pra minha situação porque eu não to conseguindo.

Reflexões

Hoje cheguei a conclusão de que o silêncio é a melhor postura a se ter. Dá pra se perceber pelo fato de que temos uma só boca pra falar e dois ouvidos para escutar. Eu quero aprender a falar menos e aprender bastante das pessoas, mas quando digo aprender é aprender algo bom. Falar muito é sinal de gente que não gosta de ouvir e acho que, no meio em que vivo, tá cheio de gente assim. E é por não gostar de gente que fala demais que me dou o direito do silêncio.

E pra ser sincero, eu me tornarei uma máquina silenciosa que só responderá quando alguém me solicitar ou perguntar algo.

Dúvidas

Hoje conversando com minha mãe e irmã ouvi delas falando que sou fraco e não consigo resolver os assuntos da vida sozinho. Mas será que sou fraco mesmo? Será que sou como eles que não conseguem se separar e seguirem seus caminhos?

Aí me vem outra dúvida: será que devo pagar pra ver ou terei que ficar na minha pra não mexer em vespeiro? Será que devo seguir minha vida ou ser como eles?

Não demorou muito para que eu voltasse a ficar triste denovo, mas o legal é que sei qual é o meu problema. Tudo começou quando um carinha idiota me chamou de algo que nunca gostei e que eu sempre fui chamado na infância. Quanto a isso eu só preciso dar um jeito de ir numa birosca pra resolver isso. Mas o problema todo é minha autoestima que teima em me deixar mal sempre.

Sei que desde que nasci, sempre fui sentimental. Quando cresci a coisa ficou mais feia e chegou um ponto que pensei até em me matar por causa de uma garota, mas graças a Deus (Deus mesmo) que eu não fiz uma merda comigo mesmo. E por causa desse sentimentalismo todo que eu ando com baixa autoestima e sempre mal com as mulheres.

Mas sabe o que mais me chateia? É que de tudo isso que passo, sempre foi com minhas forças e nunca com a ajuda dos meus pais. Eu não culpo minha mãe porque ela, além de ser mulher e não entender muito do universo masculino e desses neo-adolescentes, não teve muita educação para lhe dar com a mente de um jovem. Por isso, quase todos os meus problemas tenho que resolver só e isso sem saber o que fazer. Sei que todos os adultos têm duvidas sobre a vida, mas nem que seja um pouco de ensino básico sobre o "como viver" ou "como ser adulto" não faz mal a ninguém.

Só que agora tenho que rancar forças de dentro de mim pra poder ser um adulto, mas não sei como farei isso. Só o que me conforta é usar a razão na maioria das minhas decisões

Olhada no retrovisor

Eu acho que deveria escrever mais nesse blog. Por que? Oras...

É notória a diferença entre o meu "eu" depois de cada tema desse blog. Depois de tanto tempo resolvi parar de desistir diante da dor/medo/fraquesa/solidão ou seja lá qual for o sentimento que role quando eu estiver numa situação dificil; resolvi ser mais racional nas minhas decisões e ter mais lógica na maneira de pensar/agir; também to deixando de lado essa coisa de amar intensamente, ter muitos ciúmes de quem amo(claro que isso ainda aparece, mas to tentando controlar)

O mais interessante nessa minha mudança é o fato de deixar de resistir a uma frase do meu professor de humanas: "no fundo, no fundo a maneira como vocês tomarão suas decisões, a maneira como se comportam diante da sociedade e a maneira como desenvolve a linha de pensamento de vocês se deve a formação superior a que vocês escolheram" Isso me deixava puto porque não queria ser um cara totalmente lógico no pensar, mas acho que as coisas podem se equilibrar, né?

Sinceramente estou feliz comigo mesmo HOJE e vou me esforçar para manter-me assim por muuuuitos e muitos anos